Projeto Audesp peca na escolha do formato de publicização dos dados
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Edson Cardoso Rocha
June 30, 2009, 4:33 a.m.Olá a todos do grupo,
Gostaria de trazer levantar uma questão sobre o projeto do Audesp
Apesar de merecer honrosos elogios com a construção de uma ferramenta eletrônica de auditoria, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deve ser questionado quanto à escolha do padrão de divulgação, já que até o momento é feito estritamente formato de arquivo proprietário de direitos autorais e não em formato aberto.
Essa escolha por um formato único e de base proprietária contradiz o um dos principais objetivos do projeto, sendo que no site do TCESP diz que:
"Disponibilizar, para os envolvidos com o processo de fiscalização, um banco de dados contendo informações de cada órgão, em especial a sua contabilidade, com conteúdo padronizado e atualizado diretamente pelos próprios órgãos objeto de fiscalização. As informações constantes do banco de dados resultante desse processo serão também disponibilizadas, via Internet, ao público
em geral."
Considerando que o público em geral é qualquer cidadão que acesse o site da TCESP, o que é um grande equívoco, esse público não pode ser atendido em sua totalidade com a publicização dos balancetes em arquivos do formato xls, pois esses somente podem ser acessados por um programa não gratuito que exige a aquisição de sua licença para se ter direito de uso ao programa.
O TCESP deveria ter optado por um formato conhecido como "aberto". Esse formato não exige pagamento pela aquisição da licença de uso do programa, assim o alcance ao público em geral, considerando esse os que possuem acesso à internet, estaria garantida no que diz respeito ao formato do arquivo na internet.
Além disso, a publicação desses balancetes pode e deve ter um alcance muito mais amplo do que apenas a divulgação pela internet. Outros meios eletrônicos de comunicação com aparelhos celulares e televisores digitais atualmente permitem acesso dados, o que possibilita que esses aparelhos acessem os balancetes divulgados pelo TCESP desde que o formato seja compatível
Edson Cardoso Rocha
Universidade de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Gestão de Políticas Públicas - 7º Semestre
Edson Cardoso Rocha
Universidade de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Gestão de Políticas Públicas - 7º Semestre
__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 4198 (20090629) __________
The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.
http://www.eset.com -
June 30, 2009, 3:51 p.m.Concordo contigo, Edson.
E não só o TCE de São Paulo, mas todos os órgãos públicos estaduais,
municipais e federais deveriam adotar formatos de arquivos abertos, não
proprietários, livres.
Da mesma forma, ainda há sites oficiais construídos fora do padrão
universal W3C, desenhados para serem acessados por um único navegador,
que, além do mais, é proprietário.
Saudações.
Nilo da Gama Lobo
Oficial Legislativo
Câmara Municipal de Novo Hamburgo - RS
Em Ter, 2009-06-30 às 01:21 -0300, Edson Cardoso Rocha escreveu:> Olá a todos do grupo,
>
>
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> Gostaria de trazer levantar uma questão sobre o projeto do Audesp
>
> Apesar de merecer honrosos elogios com a construção de uma
> ferramenta eletrônica de auditoria, o Tribunal de Contas do Estado de
> São Paulo deve ser questionado quanto à escolha do padrão de
> divulgação, já que até o momento é feito estritamente formato de
> arquivo proprietário de direitos autorais e não em formato aberto.
>
> Essa escolha por um formato único e de base proprietária contradiz o
> um dos principais objetivos do projeto, sendo que no site do TCESP diz
> que:
>
>
>
> “Disponibilizar, para os envolvidos com o processo de fiscalização, um
> banco de dados contendo informações de cada órgão, em especial a sua
> contabilidade, com conteúdo padronizado e atualizado diretamente pelos
> próprios órgãos objeto de fiscalização. As informações constantes do
> banco de dados resultante desse processo serão também
> disponibilizadas, via Internet, ao público
>
> em geral.”
>
>
>
> Considerando que o público em geral é qualquer cidadão que acesse o
> site da TCESP, o que é um grande equívoco, esse público não pode ser
> atendido em sua totalidade com a publicização dos balancetes em
> arquivos do formato xls, pois esses somente podem ser acessados por um
> programa não gratuito que exige a aquisição de sua licença para se ter
> direito de uso ao programa.
>
> O TCESP deveria ter optado por um formato conhecido como “aberto”.
> Esse formato não exige pagamento pela aquisição da licença de uso do
> programa, assim o alcance ao público em geral, considerando esse os
> que possuem acesso à internet, estaria garantida no que diz respeito
> ao formato do arquivo na internet.
>
> Além disso, a publicação desses balancetes pode e deve ter um alcance
> muito mais amplo do que apenas a divulgação pela internet. Outros
> meios eletrônicos de comunicação com aparelhos celulares e televisores
> digitais atualmente permitem acesso dados, o que possibilita que esses
> aparelhos acessem os balancetes divulgados pelo TCESP desde que o
> formato seja compatível
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> Edson Cardoso Rocha
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> Universidade de São Paulo
> Escola de Artes, Ciências e Humanidades
> Gestão de Políticas Públicas - 7º Semestre
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> Edson Cardoso Rocha
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> Universidade de São Paulo
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>
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>
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> --
> Site da Comunidade GIAL
>http://colab.interlegis.gov.br
>
> Para pesquisar o histórico da lista visite:
>http://colab.interlegis.gov.br/wiki/PesquisaListas
>
> Para administrar sua conta visite:
>http://listas.interlegis.gov.br/mailman/listinfo/gial -
Jorge Vaz
July 16, 2009, 8:56 p.m.Creio que foi bem sagaz a percepção do Edson sobre o formato do arquivo publicado.
Sem entrar no mérito do que levou a essa situação, creio que há uma solução razoalvelmente simples para o problema.
Entendi que o formato do arquivo é "xls" do MS Excel. Se for, existem leitores (viewers) de arquivos nesse formato que podem ser baixados gratuitamente (freeware) da Internet.
O Tribunal de Contas poderia incluir na página web de divulgação links para download de algum(ns) desses leitores.
Jorge Peil
From: edsonrocha@usp.br
To: gial@listas.interlegis.gov.br
Date: Tue, 30 Jun 2009 01:21:15 -0300
Subject: [gial] Projeto Audesp peca na escolha do formato de publicização dos dadosOlá a todos
do grupo,
Gostaria de
trazer levantar uma questão sobre o projeto do Audesp
Apesar de merecer honrosos elogios com a construção de uma ferramenta
eletrônica de auditoria, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deve ser
questionado quanto à escolha do padrão de divulgação, já que até o momento é
feito estritamente formato de arquivo proprietário de direitos autorais e não em
formato aberto.
Essa escolha
por um formato único e de base proprietária contradiz o um dos principais
objetivos do projeto, sendo que no site do TCESP diz que:
“Disponibilizar, para os
envolvidos com o processo de fiscalização, um banco de dados contendo
informações de cada órgão, em especial a sua contabilidade, com conteúdo
padronizado e atualizado diretamente pelos próprios órgãos objeto de
fiscalização. As informações constantes do banco de dados resultante desse
processo serão também disponibilizadas, via Internet, ao público
em geral.”
Considerando
que o público em geral é qualquer cidadão que acesse o site da TCESP, o que é um
grande equívoco, esse público não pode ser atendido em sua totalidade com a
publicização dos balancetes em arquivos do formato xls, pois esses somente podem
ser acessados por um programa não gratuito que exige a aquisição de sua licença
para se ter direito de uso ao programa.
O TCESPdeveria ter optado por um formato conhecido como “aberto”. Esse formato nãoexige pagamento pela aquisição da licença de uso do programa, assim o alcance ao
público em geral, considerando esse os que possuem acesso à internet, estaria
garantida no que diz respeito ao formato do arquivo na internet.
Além disso, a publicação desses
balancetes pode e deve ter um alcance muito mais amplo do que apenas a
divulgação pela internet. Outros meios eletrônicos de comunicação com aparelhos
celulares e televisores digitais atualmente permitem acesso dados, o que
possibilita que esses aparelhos acessem os balancetes divulgados pelo TCESP
desde que o formato seja compatível
Edson Cardoso Rocha
Universidade
de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Gestão de Políticas
Públicas - 7º Semestre
Edson Cardoso
Rocha
Universidade de São
Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Gestão de Políticas Públicas
- 7º Semestre
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July 16, 2009, 9:29 p.m.Jorge Vaz escreveu:>
> Creio que foi bem sagaz a percepção do Edson sobre o formato do arquivo publicado.
>
> Sem entrar no mérito do que levou a essa situação, creio que há uma solução razoalvelmente simples para o problema.
> Entendi que o formato do arquivo é "xls" do MS Excel. Se for, existem leitores (viewers) de arquivos nesse formato que podem ser baixados gratuitamente (freeware) da Internet.
>
> O Tribunal de Contas poderia incluir na página web de divulgação links para download de algum(ns) desses leitores.Eu acho que a colocação do Edson tem a ver com o formato proprietário
(.xls) utilizado pelas ferramentas proprietárias da Microsoft em
detrimento a formatos abertos (ODF) que podem ser utilizados por
qualquer ferramenta, como por exemplo o OpenOffice que é um software livre.
Software freeware não é software livre e deve ser utilizado com
moderação (assim como os softwares proprietários da Microsoft), de
preferência evitando-se seu uso, pois pode constituir uma armadilha para
o usuário forçando-o futuramente à aquisição do produto ou à privação do
acesso aos seus dados, gerados pelo software e só acessados através dele.
O Colab tem uma página dedicada exclusivamente à regulamentação sobre os
formatos de documentos para as Casas Legislativas, onde dá para
acompanhar a evolução de questões que envolvem o padrão aberto ODF:
http://colab.interlegis.gov.br/wiki/FormatosDocumentos
Software proprietário aprisiona os usuários e deve ser evitado. Use
software livre!
Abraço,
--
Jean Ferri
Analista de Sistemas
Programa Interlegis - Brasília (DF) -
Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling
July 16, 2009, 11:20 p.m.Prezad@s,
esta é uma discussão muito pertinente. A contribuição do Edson Rocha e
do Jorge Vaz merecem atenção, principalmente dos gestores paulistas.
Claro, a pauta serve ao Brasil.
Para que recordemos, 'qualquer cidadão que acesse o site da TCE/SP, oque é um grande equívoco, esse público não pode ser atendido em sua
totalidade com a publicização dos balancetes em arquivos do formato
xls, pois esses somente podem ser acessados por um programa nãogratuito que exige a aquisição de sua licença para se ter direito de
uso ao programa' (ROCHA, 2009).
A solução proposta diz que 'há uma solução razoalvelmente simples para
o problema. Entendi que o formato do arquivo é "xls" do MS Excel. Sefor, existem leitores (viewers) de arquivos nesse formato que podemser baixados gratuitamente (freeware) da Internet. O Tribunal deContas poderia incluir na página web de divulgação links para downloadde algum(ns) desses leitores' (VAZ, 2009).
Me parece que o pessoal do GITEC pode ajudar nessa questão.
Pelo momento, fico feliz e lembro da velha máxima popular: Poderão
cortar todas as flores, mas não poderão impedir a chegada da primavera!
Att.
--
Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling
Curso de Gestão de Políticas PúblicasEscola de Artes, Ciências e HumanidadesUniversidade de São Paulo - USP
Citando Jorge Vaz: >
>
> Creio que foi bem sagaz a percepção do Edson sobre o formato do
> arquivo publicado.
>
> Sem entrar no mérito do que levou a essa situação, creio que há uma
> solução razoalvelmente simples para o problema.
> Entendi que o formato do arquivo é "xls" do MS Excel. Se for,
> existem leitores (viewers) de arquivos nesse formato que podem ser
> baixados gratuitamente (freeware) da Internet.
>
> O Tribunal de Contas poderia incluir na página web de divulgação
> links para download de algum(ns) desses leitores.
>
>
> Jorge Peil
>
>
> From: edsonrocha@usp.br
> To: gial@listas.interlegis.gov.br
> Date: Tue, 30 Jun 2009 01:21:15 -0300
> Subject: [gial] Projeto Audesp peca na escolha do formato de
> publicização dos dados
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Olá a todos
> do grupo,
>
> Gostaria de
> trazer levantar uma questão sobre o projeto do Audesp
>
>
> Apesar de merecer honrosos elogios com a construção de uma ferramenta
> eletrônica de auditoria, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deve ser
> questionado quanto à escolha do padrão de divulgação, já que até o momento é
> feito estritamente formato de arquivo proprietário de direitos
> autorais e não em
> formato aberto.
> Essa escolha
> por um formato único e de base proprietária contradiz o um dos principais
> objetivos do projeto, sendo que no site do TCESP diz que:
>
> ?Disponibilizar, para os
> envolvidos com o processo de fiscalização, um banco de dados contendo
> informações de cada órgão, em especial a sua contabilidade, com conteúdo
> padronizado e atualizado diretamente pelos próprios órgãos objeto de
> fiscalização. As informações constantes do banco de dados resultante desse
> processo serão também disponibilizadas, via Internet, ao público
>
> em geral.?
>
> Considerando
> que o público em geral é qualquer cidadão que acesse o site da
> TCESP, o que é um
> grande equívoco, esse público não pode ser atendido em sua totalidade com a
> publicização dos balancetes em arquivos do formato xls, pois esses
> somente podem
> ser acessados por um programa não gratuito que exige a aquisição de
> sua licença
> para se ter direito de uso ao programa.
> O TCESP
> deveria ter optado por um formato conhecido como ?aberto?. Esse formato não
> exige pagamento pela aquisição da licença de uso do programa, assim
> o alcance ao
> público em geral, considerando esse os que possuem acesso à internet, estaria
> garantida no que diz respeito ao formato do arquivo na internet.
> Além disso, a publicação desses
> balancetes pode e deve ter um alcance muito mais amplo do que apenas a
> divulgação pela internet. Outros meios eletrônicos de comunicação
> com aparelhos
> celulares e televisores digitais atualmente permitem acesso dados, o que
> possibilita que esses aparelhos acessem os balancetes divulgados pelo TCESP
> desde que o formato seja compatível
>
> Edson Cardoso Rocha
> Universidade
> de São Paulo
> Escola de Artes, Ciências e Humanidades
> Gestão de Políticas
> Públicas - 7º Semestre
>
> Edson Cardoso
> Rocha
> Universidade de São
> Paulo
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> Gestão de Políticas Públicas
> - 7º Semestre
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>
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>
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> signature database 4198 (20090629) __________
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> _________________________________________________________________
> Deixe suas conversas mais divertidas. Baixe agora mesmo novos
> emoticons. É grátis!
>http://specials.br.msn.com/ilovemessenger/pacotes.aspx -
July 17, 2009, 2:04 p.m.Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling escreveu:> Prezad@s,
> esta é uma discussão muito pertinente. A contribuição do Edson Rocha e
> do Jorge Vaz merecem atenção, principalmente dos gestores paulistas.
> Claro, a pauta serve ao Brasil.
> Para que recordemos, 'qualquer cidadão que acesse o site da TCE/SP, o
> que é um grande equívoco, esse público não pode ser atendido em sua
> totalidade com a publicização dos balancetes em arquivos do formato
> xls, pois esses somente podem ser acessados por um programa não
> gratuito que exige a aquisição de sua licença para se ter direito de
> uso ao programa' (ROCHA, 2009).
> A solução proposta diz que 'há uma solução razoalvelmente simples para
> o problema. Entendi que o formato do arquivo é "xls" do MS Excel. Se
> for, existem leitores (viewers) de arquivos nesse formato que podem
> ser baixados gratuitamente (freeware) da Internet. O Tribunal de
> Contas poderia incluir na página web de divulgação links para download
> de algum(ns) desses leitores' (VAZ, 2009).
> Me parece que o pessoal do GITEC pode ajudar nessa questão.
> Pelo momento, fico feliz e lembro da velha máxima popular: Poderão
> cortar todas as flores, mas não poderão impedir a chegada da primavera!Uma alternativa ao formato .xls do M$ Excel é a publicação das planilhas
em formato .csv (comma-separated values) ou valores separados por
vírgula. Esse formato pode ser utilizado por qualquer sistema de
planilha eletrônica, livres ou proprietários (OpenOffice, Excel, etc.),
até editores de texto e outros sistemas de tratamento de dados
estruturados, pois é basicamente um arquivo em formato aberto, contendo
texto puro, onde as células (linhas e colunas) são compostas por valores
numéricos ou alfanuméricos entre aspas, separados por vírgula.
Se as planilhas possuem dados puros, sem fórmulas matemáticas, é
perfeitamente possível, além de muito mais fácil e intercambiável, usar
o formato CSV para liberar essas informações.Abraço,
--
Jean Ferri
Analista de Sistemas
Programa Interlegis - Brasília (DF)
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